As empresas assinaram um memorando de entendimentos para explorar o potencial fornecimento de hidrogênio renovável para indústrias, com foco na descarbonização de siderúrgicas.
O acordo envolve a construção e operação de uma usina de 10 megawatts (MW) para a produção de hidrogênio renovável e oxigênio, a ser localizada nas proximidades de uma siderúrgica no Rio de Janeiro. A produção será disponibilizada por meio de um contrato de longo prazo (7 a 10 anos).
A previsão é que os estudos para a instalação da usina sejam concluídos em menos de um ano. Quando finalizada, terá capacidade 37 vezes maior do que a da plataforma de desenvolvimento e demonstração de tecnologias do hidrogênio renovável da Eletrobras, situada na hidrelétrica Itumbiara.
“A parceria com a Paul Wurth está em sintonia com nossa meta net zero e o desenvolvimento de novos negócios, sempre com foco na responsabilidade socioambiental”, disse o vice-presidente de Comercialização e Soluções em Energia da Eletrobras, Ítalo Freitas.
As empresas já vinham trabalhando juntas há dois anos em um projeto para alinhamento na busca de soluções ecologicamente sustentáveis para a indústria de metais.
A escolha do Rio de Janeiro para a instalação da usina se deu por ser um dos principais polos siderúrgicos do país, com grande potencial de demanda por hidrogênio renovável. A região abriga as siderúrgicas CSN e Ternium Brasil.
O hidrogênio verde é uma fonte de energia limpa e renovável que pode ser utilizada em diversos setores da economia, como a siderurgia, o transporte e a indústria química. A produção de hidrogênio verde a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, é uma das principais alternativas para a descarbonização da economia global.