O aquecimento global está desencadeando uma crise global de proporções alarmantes: o aumento do nível do mar. Com previsões sombrias indicando que poderia chegar a até 2 metros de altura até o final do século XXI, a humanidade enfrenta uma ameaça sem precedentes. Esta elevação dos oceanos não apenas deixaria milhares de quilômetros de costa vulneráveis a inundações, mas também colocaria em risco a segurança de 745 milhões de pessoas em todo o mundo.
Desde as primeiras imagens da Terra capturadas pelos astronautas da missão Apollo 8 em 1968, ficou claro que os oceanos desempenham um papel crucial na aparência e na vida do nosso planeta. No entanto, o que não se previa era que as emissões de CO2 provocariam o aquecimento global, resultando no derretimento dos pólos e das geleiras. De acordo com o governo dos EUA, o nível do mar aumentou cerca de 7 cm desde 1993 e aproximadamente 18-20 cm desde 1900.
Entre as principais causas desse fenômeno estão o aquecimento dos oceanos, o derretimento dos pólos e das geleiras. Estudos científicos apontam que metade do crescimento dos mares nas últimas décadas se deve à dilatação térmica da água e à fusão das calotas polares, que injetaram mais de 430 gigatoneladas de água doce nos oceanos entre 2006 e 2015.
A comunidade científica é unânime: o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio são os principais impulsionadores desse processo. Consequentemente, as consequências são devastadoras: erosão costeira, inundações, danos ao meio ambiente e deslocamento de milhões de pessoas.
As previsões para o futuro são sombrias. Mesmo com esforços para conter o aquecimento global, espera-se um aumento do nível do mar entre 20 e 30 cm até 2050 e de 43 a 50 cm até 2100. No entanto, se o pior cenário se concretizar, com o derretimento em massa da Antártida, esse aumento poderia chegar a mais de 2 metros até o final do século.
