À medida que a preocupação global com as mudanças climáticas se intensifica, os Transportes Metropolitanos de São Paulo se destacam na adoção de práticas sustentáveis para reduzir significativamente a pegada de carbono da região metropolitana (RMSP), a maior em adensamento populacional da América Latina.
Por meio da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), 8,5 milhões de passageiros são transportados diariamente pelos ônibus da EMTU, trens do Metrô e da CPTM e pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado.
Com o apoio das empresas vinculadas à STM, o setor tem passado por uma transformação notável, concentrando esforços em iniciativas eco-friendly que visam tornar o sistema mais sustentável. O compromisso é em liderar o caminho em direção a uma mobilidade urbana mais verde e eficiente, com exemplos claros de incorporação de veículos elétricos na frota de transporte público, reduzindo significativamente a pegada de carbono e promovendo a adoção de tecnologias limpas.
O Metrô de São Paulo evitou a emissão de 648 mil toneladas de CO2 na atmosfera no último ano, promovendo redução de emissões de carbono em 3% em 2023 com relação ao ano anterior. Destacam-se as iniciativas de eficiência energética e redução do consumo de tração dos trens, resultando em uma redução de mais de 20% no consumo de energia de tração por carro/quilômetro.
A CPTM, por sua vez, trabalha para viabilizar a elaboração do inventário de gases do efeito estufa e participará da 3ª edição do Hackathon Mackenzie 2024 como empresa parceira. Exemplo recente desse esforço é que um dos maiores complexos de manutenção de trens da CPTM passará por obras de melhoria e contará com produção de energia solar por meio de placas fotovoltaicas. Enquanto isso, a EMTU adotou tecnologias menos poluentes, como a implantação de 96 trólebus no sistema de transporte metropolitano no ABC.
