A crescente conscientização sobre a saúde do planeta e a humana está motivando recomendações para mudanças na dieta. Um estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP analisou a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil e a adoção da “dieta planetária”. Este modelo alimentar prioriza alimentos in natura e minimamente processados, buscando o equilíbrio entre a saúde humana e a sustentabilidade do planeta.
O estudo destaca que o consumo elevado de produtos ultraprocessados, como biscoitos recheados e salgadinhos, vai na contramão da dieta planetária. A dieta incentiva o consumo de frutas, vegetais e grãos, oferecendo uma alimentação mais saudável e ecológica. A pesquisa alerta para a importância de uma transição alimentar que beneficie tanto a saúde individual quanto o meio ambiente.
A dieta planetária foi proposta em 2019 por cientistas de várias áreas com o objetivo de promover hábitos alimentares que respeitem os limites ecológicos. Ela serve como referência para um modelo alimentar sustentável e saudável, com foco na redução de produtos industrializados e aumento do consumo de vegetais, frutas e grãos.
Os alimentos ultraprocessados, embora convenientes, trazem problemas de saúde, como obesidade e doenças cardíacas, além de impactos ambientais pela sua produção e descarte. A dieta planetária visa combater esses problemas, promovendo escolhas alimentares mais saudáveis e ecologicamente conscientes.
Para adotar a dieta planetária, são recomendadas pequenas mudanças: priorizar alimentos frescos, cozinhar mais em casa, reduzir o consumo de carne e comprar localmente. Esses hábitos trazem benefícios como uma saúde mais robusta e menor impacto ambiental, criando um ciclo positivo onde a saúde humana e ambiental se fortalecem mutuamente.