O Aeroporto de Roma Fiumicino inaugurou, em 20 de janeiro de 2024, a maior fazenda solar de autoconsumo da Europa, com capacidade para gerar mais de 30 milhões de kWh anualmente. Desde então o sistema, instalado ao longo da Pista 3, ocupa quase 2,5 km e utiliza cerca de 55.000 painéis solares de silício monocristalino, gerando 22 MWp de potência. A energia produzida é suficiente para abastecer aproximadamente 30.000 residências ou carregar mais de um milhão de veículos elétricos.

Marco Troncone, CEO da Aeroporti di Roma (ADR), ressaltou que a fazenda solar fortalece a transição verde e a descarbonização do aeroporto. Ele destacou que o projeto contribui para a independência energética e redução do impacto ambiental, alinhando-se ao modelo de desenvolvimento sustentável que impulsiona o crescimento local e nacional. A iniciativa reflete o compromisso da ADR com a inovação e sustentabilidade, consolidando sua posição de liderança no setor aeroportuário.
A construção foi liderada pela ADR em parceria com a Enel e a Circet, representando um investimento de €50 milhões. Este projeto faz parte de um portfólio maior de iniciativas sustentáveis, com investimentos que superam €200 milhões. A meta do aeroporto é expandir sua capacidade para 60 MWp nos próximos cinco anos, fortalecendo sua contribuição para a geração de energia renovável e mobilidade sustentável.

Além de produzir energia limpa, a fazenda solar reduzirá as emissões de CO2 do aeroporto em mais de 11.000 toneladas por ano. Esse esforço contribui para a meta da ADR de atingir a neutralidade de carbono até 2030, duas décadas antes do objetivo global da indústria da aviação. O projeto está alinhado com os critérios ESG do grupo Mundys e certificado pela iniciativa Science Based Targets (SBTi), reforçando o compromisso com o combate ao aquecimento global.