Mais de 100 parceiros, incluindo 37 empresas de tecnologia, onze países e cinco organizações internacionais, uniram forças para tornar a inteligência artificial (IA) mais sustentável para o meio ambiente. Liderada pela França, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), essa nova coalizão quer garantir que a IA ajude o planeta, em vez de prejudicá-lo. O anúncio foi feito durante a Cúpula de Ação para a Inteligência Artificial em Paris, reunindo líderes globais para debater o futuro da tecnologia.
A IA pode ser uma aliada na luta contra as mudanças climáticas, ajudando a reduzir poluição, proteger os oceanos e conservar a biodiversidade. No entanto, seu uso também consome muita energia e água, gerando grande impacto ambiental. Por isso, a coalizão pretende desenvolver métodos para medir esses impactos e incentivar práticas mais sustentáveis, como a criação de algoritmos mais eficientes e o uso de energias renováveis nos centros de dados que armazenam essas tecnologias.
Países e organizações já estão se movimentando para regular a IA de forma mais sustentável, mas ainda há muito a ser feito. A União Europeia e os Estados Unidos já criaram leis para reduzir os danos ambientais dessa tecnologia, mas as regras ainda são poucas. Enquanto isso, iniciativas inovadoras estão surgindo, como hackathons que desafiam cientistas a desenvolver modelos de IA que gastem menos energia e ajudem na preservação ambiental.
O PNUMA lançou recentemente estudos sobre os impactos ambientais da IA e está preparando um guia para incentivar empresas e governos a escolherem centros de dados mais eficientes. Além disso, especialistas em tecnologia e meio ambiente estão se unindo para criar diretrizes que garantam que a IA seja usada de forma ética e sustentável.
