Uma das bandas mais influentes do trip-hop é originária de Bristol, Inglaterra. Seu primeiro trabalho, o álbum Blue Lines, foi lançado em 8 de abril de 1991 pela gravadora Wild Bunch Records, um selo independente britânico. O disco trouxe uma fusão inovadora de hip-hop, dub, soul e eletrônica, estabelecendo as bases do trip-hop e influenciando uma geração de músicos.
Além de sua contribuição para a música, são conhecidos por seu ativismo ambiental. Robert Del Naja, um dos membros fundadores, tem sido um grande defensor de causas ecológicas e da luta contra as mudanças climáticas. A banda frequentemente usa sua plataforma para conscientizar sobre a crise climática, colaborando com organizações como Extinction Rebellion e Greenpeace. Em seus shows, adotam práticas sustentáveis, como a redução de emissões de carbono e o uso de energia renovável.
Também buscam minimizar o impacto ambiental da indústria musical. Em 2019, Del Naja encomendou um estudo ao Tyndall Centre for Climate Change Research para mapear as emissões de carbono causadas por turnês de artistas. O relatório resultante ajudou a reformular suas turnês, priorizando o transporte ferroviário e evitando viagens aéreas desnecessárias. Também tem investido em programas de reflorestamento e em tecnologia de absorção de carbono.
Outro aspecto importante do ativismo é o incentivo à energia limpa. O grupo trabalha em parceria com especialistas para desenvolver soluções energéticas sustentáveis para eventos ao vivo, como o uso de baterias de energia solar. Em 2022, apoiaram a iniciativa de shows alimentados por hidrogênio verde, buscando uma alternativa viável para reduzir o consumo de combustíveis fósseis na indústria do entretenimento.
Com uma carreira marcada tanto pela inovação musical quanto pelo ativismo, o Massive Attack continua sendo uma referência no cenário artístico e ambiental.
