Aninhado no sudoeste da província de Santa Cruz, na Argentina, o Parque Nacional dos Glaciares se ergue como um santuário ambiental de tirar o fôlego. Estabelecido em 1937, ostenta o título de 2o maior do país, com uma área de 726.927 hectares. Abriga um dos maiores mantos de gelo do mundo fora da Antártida, ostentando 47 geleiras grandes e mais de 200 menores, esculpidas pelo Campo de Gelo Patagônico.
Lagos cristalinos como o Argentino e o Roca refletem a majestade dos picos montanhosos, como o Fitz Roy e o Torre, que desafiam os alpinistas mais experientes. Florestas exuberantes e árvores típicas da região servem de lar para uma fauna diversa, composta por pumas, guanacos, huemules e condores.
A Administração do Parque Nacional dos Glaciares implementa diversas ações para garantir a saúde do ecossistema. Através de um monitoramento constante da fauna e flora, os especialistas acompanham de perto a situação das espécies e identificam possíveis ameaças.
O combate ao turismo predatório é fundamental. A administração regulamenta o acesso, limitando o número de visitantes e definindo trilhas autorizadas. Com campanhas de conscientização e programas educativos, os visitantes são informados sobre a importância de adotarem práticas sustentáveis durante sua visita.
A pesquisa científica também desempenha um papel crucial na proteção do parque. Estudos aprofundados sobre os efeitos das mudanças climáticas nas geleiras e no ecossistema em geral contribuem para o desenvolvimento de soluções para este problema global.
O uso de energia renovável, através de painéis solares e turbinas eólicas, garante que as instalações do parque funcionem de forma limpa e eficiente. A gestão responsável da água, com práticas de reuso e economia, preserva o recurso e a reciclagem e compostagem de resíduos minimizam o impacto ambiental das atividades no parque.