A agropecuária é responsável por 26,6% das emissões de carbono no Brasil, segundo dados do SEEG. Paralelamente, a McKinsey & Company aponta que o Brasil possui 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais, o que o coloca em uma posição de destaque no crescente mercado de créditos de carbono, que pode expandir de US$ 1 bilhão para até US$ 50 bilhões até 2030.
Nesse contexto, startups como a Vankka, dirigida por Clarissa de Souza, Camila Balbinot, Mauricio Kruger e Alessandro Panasolo, estão criando soluções sustentáveis para o agronegócio e indústrias. Utilizando ciência, computação e inteligência artificial, a Vankka busca ajudar na redução das emissões de carbono e na adaptação às novas regulamentações federais.
“A sociedade está presenciando uma mudança significativa, com empresas e governos se comprometendo com a neutralização climática e a redução das emissões de carbono. A Vankka foi fundada para ser um catalisador que transforma desafios climáticos em oportunidades sustentáveis. Através de muitos estudos científicos e do uso de inteligência artificial, buscamos criar soluções transparentes e confiáveis de neutralização climática”, afirma a empresa.
Implementar estratégias tecnológicas é essencial para mitigar os efeitos do aquecimento global e garantir a sustentabilidade empresarial a longo prazo. A Vankka desenvolveu o “Forest Risk Evaluation System for Green Investments”, que utiliza técnicas avançadas de avaliação de riscos e dados específicos do setor florestal para identificar e mitigar riscos como desmatamento, conflitos de terra e eventos climáticos extremos.
Isso permite que investidores e empresas adotem medidas proativas, promovendo práticas sustentáveis e responsáveis, e contribuindo para a conservação das florestas e o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades locais.