O festival, que começou em 1985 durante a ditadura militar no Brasil, foi um marco para a geração de brasileiros da época, simbolizando um clamor por liberdade e novas perspectivas econômicas. Um evento que rapidamente se tornou um ícone cultural, refletindo a necessidade de expressão e mudança social. Hoje, quatro décadas depois, o evento se consolidou como uma potência no mercado de festivais, que movimenta cerca de 30 bilhões de dólares globalmente. A Rock World, empresa controladora da marca, agora busca ser um exemplo de sustentabilidade no setor, liderada por Roberta Medina, filha do fundador Roberto Medina.
O compromisso do Rock In Rio com a sustentabilidade é guiado pelos princípios de “ser” e “fazer”. Desde 2001, o festival adota a filosofia “Por um mundo Melhor”, focando em soluções positivas para o planeta. A cada edição, o festival escolhe uma bandeira para apoiar, com iniciativas como o “Espaço Favela” e ações em prol da preservação da Amazônia. Em 2021, o Rock In Rio passou a divulgar suas metas ESG para 2030 e se alinhou aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, além de obter a certificação ISO 20121 para gestão sustentável de eventos.
Em 2024, o festival reforça seu compromisso com a sustentabilidade com três focos principais: combate à fome, iniciativas sociais como o projeto Favela 3D, e a emergência climática. O Rock In Rio busca ser lixo zero e introduziu o copo reutilizável para reduzir resíduos. Além disso, o evento aumentará o consumo de energia renovável e instalará postes com painéis fotovoltaicos. Todos os participantes passam por treinamento em sustentabilidade e os patrocinadores precisam cumprir normas ambientais e sociais.
O festival também destaca parcerias com diversas marcas e iniciativas voltadas para diversidade e inclusão, como Itaú, Doritos, e Heineken, além de apoiar o comércio local com a “Babilonia Feira Hype”.
