A modalidade está promovendo mudanças significativas para tornar mais sustentável a etapa europeia de sua temporada 2025, como parte da meta de zerar as emissões líquidas até 2030. As nove corridas entre maio e setembro contarão com caminhões movidos a biocombustível para transporte de equipamentos, além de paddocks alimentados por energia renovável, como painéis solares, baterias e óleo vegetal hidrotratado. A medida visa reduzir drasticamente a pegada de carbono da categoria, tradicionalmente associada a altos níveis de emissão.

O Grande Prêmio da Emília-Romanha marcou a estreia do novo sistema de energia sustentável nos paddocks, substituindo os geradores individuais de cada equipe por uma solução centralizada fornecida pela Aggreko. Essa estrutura promete reduzir em cerca de 90% as emissões associadas à operação no circuito. Além da economia de carbono, o sistema também diminui a necessidade de transporte de equipamentos, atacando uma das maiores fontes de emissões da F1.
Na área da logística, a DHL voltou a usar sua frota de caminhões movidos a biocombustível, que em 2023 já haviam reduzido em média 83% as emissões em comparação ao diesel comum. Essa prática se mostra eficiente e escalável, garantindo o transporte rápido e confiável de milhões em equipamentos por toda a Europa sem comprometer o desempenho. A F1 busca, assim, aliar tecnologia de ponta e sustentabilidade operacional.

Em paralelo, os carros das categorias de base, F2 e F3, passaram a utilizar combustível 100% sustentável desenvolvido pela Aramco. Esse combustível, que pode ser usado também em carros comuns sem alterações, será adotado pela Fórmula 1 em 2026, junto com a introdução de novos motores híbridos. A expectativa é que esse avanço sirva como exemplo e impulso para a indústria automobilística como um todo.