Peças icônicas e essenciais no guarda-roupa, os jeans causam grande impacto ambiental devido ao seu ciclo rápido de tendências e produção intensiva em recursos, como água e produtos químicos. As tendências mudam constantemente, com estilos como skinny, baggy, e o atual barrel-leg (um corte com cintura ajustada e perna levemente volumosa que afunila no tornozelo) ganhando destaque. Para escolher o par ideal, é importante considerar o tipo de corpo, preferências pessoais e investir em modelos duráveis, não apenas modismos passageiros.

Especialistas recomendam pesquisar e experimentar diferentes cortes e lavagens, priorizando peças clássicas como jeans de perna reta e lavagem azul média, que resistem melhor ao tempo. Embora modelos extremos, como cintura muito alta ou muito baixa, passem por ciclos rápidos, jeans atemporais podem durar anos no guarda-roupa. A famosa Levi’s 501 é um exemplo de longevidade, com sua história ligada à resistência e ao estilo que marcou gerações.
Além do estilo, a sustentabilidade é um desafio para o setor de denim, responsável por grande consumo de água e poluição. Muitas marcas já tentam reduzir o impacto com jeans feitos de algodão regenerativo, corantes naturais e fibras vegetais que substituem o elastano derivado de petróleo. O conceito de “raw denim”, que não passa por processos químicos agressivos, é incentivado para criar peças únicas que se moldam ao corpo ao longo do tempo, evitando lavagens frequentes e desperdício.

Novas marcas apostam em inovações sustentáveis como tecidos feitos com fibras à base de plantas, jeans modulares para reparos fáceis e peças upcycled que prolongam a vida útil dos produtos, promovendo uma moda mais responsável. O exemplo da ELV Denim, que cria jeans adaptáveis e consertáveis, demonstra uma nova visão de qualidade e individualidade, em oposição à produção em massa e descartável.