Esta é uma das vozes mais respeitadas do folk contemporâneo britânico. Nascida em Hampshire, Inglaterra, em 1º de fevereiro de 1990, Laura começou sua carreira muito jovem e rapidamente se destacou por suas letras poéticas, composições sofisticadas e maturidade artística. Seu primeiro trabalho lançado oficialmente foi o álbum Alas, I Cannot Swim, que chegou ao público em 4 de fevereiro de 2008, pela gravadora Virgin Records. O disco foi aclamado pela crítica e indicado ao prestigiado Mercury Prize daquele ano.

Desde então, construiu uma carreira sólida, marcada por uma sonoridade intimista e envolvente, muitas vezes comparada a artistas como Joni Mitchell e Nick Drake. Ela também se destaca pelo envolvimento em causas ambientais. Tem utilizado sua visibilidade para promover práticas sustentáveis tanto em sua vida pessoal quanto em sua carreira artística. Em turnês, opta por produções de baixo impacto ambiental, com uso reduzido de plástico, transporte eficiente e consumo consciente de energia. Sua equipe prioriza fornecedores locais e práticas ecológicas na produção de merchandising.
Ela também apoia organizações que atuam diretamente com sustentabilidade e preservação ambiental. Ela é colaboradora de campanhas voltadas à redução da pegada de carbono na indústria da música, como a iniciativa Music Declares Emergency, que reúne artistas comprometidos com ações concretas diante da crise climática.


Um dos pontos mais interessantes de sua atuação é como ela incorpora temas ambientais em sua própria arte. Embora seus álbuns não sejam explicitamente ativistas, muitos de seus versos evocam a natureza e refletem uma sensibilidade ecológica profunda. Em entrevistas, Marling fala abertamente sobre como a conexão com o meio ambiente influencia sua criatividade, destacando a importância do contato com a natureza como fonte de equilíbrio emocional e inspiração artística.