Em 2018, Fulgêncio Torres, fundador da Porto Morretes, enfrentou o desafio de adquirir barris sustentáveis de madeiras brasileiras para envelhecer as cachaças Novo Fogo. A escassez alertou sobre a ameaça à Mata Atlântica, onde essas árvores são nativas ou ameaçadas de extinção.
Diante dessa preocupação, em parceria com Dragos Axinte e Luke McKinley da Novo Fogo, surgiu a ideia de um programa para preservar a Floresta Atlântica. Em colaboração com o Instituto Hórus e o Ekôa Park, decidiram cultivar árvores raras e ameaçadas no litoral do Paraná.
O projeto visa enriquecer áreas florestais, assegurando fontes sustentáveis para os barris de envelhecimento. Empenhados, cadastram interessados para receber e plantar mudas em propriedades privadas e espaços públicos. Tatiana Perim, CEO do Ekôa, destaca a importância desse legado para melhorar as condições da floresta.
Proprietários no litoral do Paraná podem receber mudas gratuitas para colaborar na reposição dessas espécies. O participante recebe informações detalhadas sobre cada espécie e orientações sobre o plantio adequado.
Além de conservar a Mata Atlântica, o Programa “Salvando Árvores da Extinção” tem alcance global. A Novo Fogo, sediada em Morretes, associou-se à dupla de música eletrônica SOFI TUKKER para promover conscientização mundial sobre o programa The Un-Endangered Forest.
Parte das vendas da Novo Fogo financia diretamente o projeto, e uma campanha de arrecadação de fundos com SOFI TUKKER em 2023 impulsionou ainda mais o crescimento. A Novo Fogo atua como ponte, conectando o público global à iniciativa local, ampliando a positividade para além das fronteiras brasileiras.
Ao desbravar o desafio de preservar a Mata Atlântica, o programa “Salvando Árvores da Extinção” não apenas resgata espécies ameaçadas, mas também lança raízes profundas na conscientização global.