A eficiência e sustentabilidade na produção de carne bovina estão sendo transformadas por avanços genéticos, segundo especialistas da indústria. Tradicionalmente focada em características como crescimento e reprodução, a seleção genética agora prioriza aspectos cruciais, como peso da vaca adulta, consumo de energia de manutenção e emissões de metano.
Os desafios surgem ao tentar otimizar a eficiência em diferentes ambientes de produção, especialmente no setor de criação de vacas e bezerros. Embora vacas de tamanho moderado sejam geralmente mais eficientes, a adequação varia conforme o ambiente. A busca por vacas geneticamente adaptadas ao ambiente e a linhagens maternas e reprodutoras terminais é essencial.
Análises recentes destacam que melhorias na eficiência alimentar e na redução das emissões de metano são vitais, mas a medição em animais de pastagem é desafiadora. A introdução de Estimated Progeny Differences (EPDs) genômicos pode ser a chave para identificar eficiência em larga escala.
A pesquisa também se concentra em reduzir a pegada ambiental, considerando que a seleção para menor consumo de energia de manutenção e emissões de metano pode resultar em maior eficiência global na produção de carne bovina.
O desenvolvimento de novas características genéticas para reduzir os requisitos de energia de manutenção, aumentar a eficiência alimentar e reduzir as emissões de metano levará a indústria em direção a um futuro mais sustentável. Com foco na melhoria da eficiência, a seleção genética melhorará a sustentabilidade ambiental e a rentabilidade das fazendas.
