Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, desenvolveram um novo método que pode resultar em economias significativas de energia em edifícios. A equipe identificou 28 regiões principais de perda de calor em um prédio residencial com múltiplas unidades, sendo as mais graves nas interseções das paredes e ao redor das janelas. Uma economia de energia potencial de 25 por cento é esperada se 70 por cento das regiões descobertas forem corrigidas.
As estruturas dos edifícios dependem do controle de calor e umidade para evitar perdas significativas de energia devido a vazamentos de ar, o que torna os edifícios menos confortáveis e mais caros de manter. Esse problema provavelmente será agravado pelas mudanças climáticas devido a flutuações de temperatura voláteis. Como a inspeção manual é demorada e pouco frequente devido à falta de pessoal treinado, a ineficiência energética se torna um problema generalizado para os edifícios.
A Universidade é líder em pesquisa e educação em sustentabilidade e um catalisador para inovação ambiental, soluções e talento. A plataforma combina inteligência artificial, tecnologia de infravermelho e um modelo matemático que quantifica o fluxo de calor para identificar melhor as áreas de perda de calor nos edifícios.
Usando o novo método, os pesquisadores conduziram um estudo avançado em um prédio residencial de múltiplas unidades no clima extremo das pradarias canadenses, onde os residentes idosos relataram desconforto e contas de eletricidade mais altas devido ao aumento da demanda por aquecimento em suas unidades. Utilizando ferramentas de IA, a equipe treinou o programa para examinar imagens térmicas em tempo real, alcançando 81 por cento de precisão na detecção de regiões de perda de calor no invólucro do prédio.