Este pequeno território da Nova Zelândia no Pacífico Sul, tem se destacado mundialmente por suas iniciativas voltadas à sustentabilidade e ao ambientalismo. Composto por três atóis – Atafu, Nukunonu e Fakaofo – o arquipélago enfrenta desafios únicos devido ao seu isolamento geográfico e ao impacto das mudanças climáticas.


Para mitigar esses desafios, Tokelau tem investido fortemente em energia renovável, tornando-se um dos primeiros territórios do mundo a depender quase inteiramente da energia solar para suas necessidades elétricas. Desde 2012, painéis solares suprem cerca de 90% da demanda energética da população, reduzindo drasticamente a dependência de combustíveis fósseis.

Além da transição energética, Tokelau tem promovido a proteção da biodiversidade e a preservação dos ecossistemas marinhos. O governo local estabeleceu áreas marinhas protegidas, restringindo práticas de pesca predatória e implementando medidas para manter o equilíbrio da fauna e da flora oceânicas. A pesca sustentável é incentivada por meio de programas comunitários que educam os habitantes sobre métodos menos agressivos e o manejo adequado dos recursos marinhos.
A gestão de resíduos também tem sido uma prioridade, onde iniciativas comunitárias incentivam a redução, reutilização e reciclagem de materiais. Como o território depende de importações para grande parte de seus bens de consumo, programas locais buscam minimizar o desperdício e promover embalagens biodegradáveis.


Outro fator importante na estratégia de sustentabilidade local é a segurança alimentar. A agricultura local baseia-se em práticas regenerativas, respeitando os ciclos naturais e utilizando técnicas tradicionais de cultivo. Projetos comunitários também fomentam a criação de hortas orgânicas e o intercâmbio de conhecimentos sobre agricultura sustentável entre as gerações.