Clubes e estádios brasileiros têm investido em ações sustentáveis para minimizar impactos ambientais. O Sport firmou um acordo com a Prefeitura do Recife para compensação ambiental na reforma da Ilha do Retiro, com um investimento de R$2,7 milhões. No Criciúma, o projeto “Recicla Junto” já coletou mais de 15 mil toneladas de resíduos no Campeonato Brasileiro da Série A, promovendo a reciclagem de plásticos, papéis e vidros gerados nos jogos.

O Internacional também aposta na sustentabilidade com a certificação LEED Silver para o Beira-Rio, que possui um sistema de captação de água da chuva em 22 membranas do estádio. O clube mantém uma gestão ambiental alinhada às melhores práticas de ESG, contando com a atuação da bióloga Daisy Bessa. No Sudeste, o Allianz Parque tem destaque internacional, atendendo a 64% dos critérios de gestão ambiental e sendo comparado a arenas de ponta como o Santiago Bernabéu e o Allianz Stadium.

Na região Centro-Oeste, a Arena Pantanal adota medidas como reaproveitamento de água da chuva, ventilação eficiente e uso de créditos de carbono para compensação de emissões. O estádio já neutralizou mais de 41 mil toneladas de CO2 desde sua construção. No Nordeste, a Arena Castelão foi a primeira da América do Sul a obter a certificação ambiental LEED, implementando soluções como esgoto a vácuo, torneiras automáticas e captação de águas pluviais para irrigação do gramado.
No Norte, a Arena Amazônia seguiu diretrizes sustentáveis, reutilizando 95% dos materiais do antigo Estádio Vivaldo Lima em sua construção. O local foi a primeira edificação do Amazonas a receber a certificação LEED, garantindo eficiência no uso de água, energia e materiais de baixo impacto ambiental. Essas iniciativas reforçam a conexão entre esporte e sustentabilidade, consolidando estádios brasileiros como referências em práticas ambientais.