A cidade italiana famosa por suas ruínas arqueológicas preservadas pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. tem se destacado também por iniciativas de sustentabilidade e preservação ambiental. Nos últimos anos, o Parque Arqueológico de Pompéia tem implementado ações para unir conservação do patrimônio histórico com práticas ecológicas, demonstrando que o cuidado com o passado pode andar lado a lado com o compromisso com o futuro do planeta.


Uma das principais iniciativas foi a introdução de sistemas de irrigação sustentáveis nos jardins recriados conforme os modelos romanos antigos. Esses espaços, além de funcionarem como instrumentos de educação ambiental, utilizam a água de forma eficiente, aproveitando a captação de águas pluviais. A vegetação plantada respeita as espécies autóctones da região, favorecendo a biodiversidade local e reduzindo a necessidade de manutenção intensiva.
Outra frente importante está na gestão de resíduos sólidos dentro da área arqueológica. Foram instaladas lixeiras seletivas, e há campanhas educativas direcionadas aos milhares de turistas que visitam o sítio diariamente. Além disso, Pompéia tem buscado reduzir a emissão de gases poluentes ao incentivar o uso de bicicletas e a mobilidade elétrica entre funcionários e visitantes, com veículos elétricos utilizados no transporte interno.


O parque também promove projetos de energia renovável, como a instalação de painéis solares em áreas administrativas, e apoia pesquisas em sustentabilidade por meio de parcerias com universidades italianas e estrangeiras. Tais colaborações buscam desenvolver modelos de conservação que sejam replicáveis em outros sítios históricos e turísticos, valorizando a integração entre ciência, cultura e meio ambiente. Com essas ações, Pompéia mostra que é possível preservar o passado sem abrir mão da responsabilidade com o futuro.