Localizado na Sibéria, Rússia, é considerado o lago mais profundo e antigo do mundo, com cerca de 25 milhões de anos e mais de 1.600 metros de profundidade. Reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO, abriga cerca de 20% da água doce não congelada do planeta e uma biodiversidade única, incluindo espécies endêmicas como a foca-do-baikal. Sua importância ecológica faz dele um símbolo global da luta pela preservação ambiental.


Nos últimos anos, diversas iniciativas de sustentabilidade têm sido implementadas na região. Organizações ambientais e instituições científicas promovem projetos de monitoramento da qualidade da água e da biodiversidade, buscando mitigar os efeitos das mudanças climáticas e da poluição industrial. A participação da população local tem sido fundamental para garantir o sucesso dessas ações, com o incentivo ao turismo ecológico e à educação ambiental.

Um dos projetos mais notáveis é a Baikal Nature Reserve, que atua na proteção da flora e fauna do entorno do lago. Além disso, ONGs como a Greenpeace Rússia trabalham em campanhas de conscientização contra a construção de infraestruturas que possam ameaçar o ecossistema local, como oleodutos e grandes empreendimentos turísticos. A legislação ambiental russa também passou a incorporar medidas mais rígidas para preservar o lago.


A educação ambiental desempenha um papel crucial na região. Escolas locais promovem excursões e atividades ao ar livre para ensinar às novas gerações a importância da conservação dos recursos naturais. Além disso, há programas de voluntariado que permitem que cidadãos do mundo todo participem de ações de limpeza e reflorestamento nas margens do Baikal, fortalecendo o sentimento de pertencimento e responsabilidade coletiva. Essas ações conjuntas entre governo, sociedade civil e comunidade científica são essenciais para assegurar a proteção do lago.