Conhecida por sua biodiversidade única, esta ilha afircana enfrenta desafios ambientais significativos, incluindo desmatamento, degradação do solo e escassez de água. No entanto, o país tem adotado diversas iniciativas para promover a sustentabilidade e a conservação ambiental. Essas ações envolvem desde políticas governamentais até projetos comunitários, com o objetivo de restaurar ecossistemas e melhorar a qualidade de vida das populações locais.


Uma das principais estratégias adotadas é a restauração florestal. O governo malgaxe estabeleceu a meta de plantar 60 milhões de árvores por ano para combater a erosão do solo e a perda de biodiversidade. Além disso, projetos como o da Missouri Botanical Garden, em parceria com o World Land Trust, têm trabalhado diretamente com agricultores locais para restaurar áreas degradadas.

No setor energético, Madagascar tem investido em fontes renováveis. A construção da usina hidrelétrica de Sahofika, com capacidade de 205 MW, é um exemplo de como o país busca diversificar sua matriz energética e reduzir a dependência de fontes não renováveis. Além disso, iniciativas como o programa Universal Energy Facility têm promovido a eletrificação de comunidades rurais por meio de mini-redes solares, beneficiando milhares de pessoas.


A educação ambiental também desempenha um papel crucial. Instituições como o Madagascar Biodiversity Center e o Parc Ivoloina oferecem programas de conscientização e treinamento para comunidades locais, capacitando-as na gestão sustentável dos recursos naturais e na promoção do ecoturismo.
Recentemente, Madagascar tem buscado fortalecer sua governança ambiental. O lançamento de um “lemur bond” e a implementação de um novo código de extração mineral visam financiar projetos de conservação e garantir práticas mais responsáveis no setor extrativo.