Na Costa Rica, o ecoturismo desempenha um papel crucial na preservação ambiental e no desenvolvimento econômico, especialmente em reservas como a Selva Bananito. Fundada por Jurgen Stein, que transformou parte da propriedade herdada em uma reserva ecológica, a Selva Bananito destaca-se por sua biodiversidade e esforços de conservação. Turistas podem participar de diversas atividades na área, como observar aves, explorar a floresta tropical e até fazer rapel em cachoeiras. Esse modelo de turismo sustentável atrai visitantes interessados na natureza, contribuindo para a economia e a preservação do meio ambiente.
O turismo sustentável na Costa Rica começou a crescer nos anos 1980, com o país implementando políticas para proteger sua biodiversidade. Hoje, com 57% de sua cobertura florestal restaurada, o país é um exemplo global de conservação. Além disso, o governo oferece incentivos financeiros, como o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, que paga aos proprietários de terras por cuidar de suas florestas. Isso ajuda a manter áreas preservadas e a promover o reflorestamento.
Entretanto, o turismo de massa representa um desafio crescente. Stein e outros pioneiros do ecoturismo na Costa Rica expressam preocupação com o aumento do desmatamento e a exploração de recursos naturais devido à construção imobiliária e à extração de madeira. Muitos temem que o turismo de massa possa prejudicar a vantagem competitiva da Costa Rica como destino sustentável, principalmente com o aumento da chegada de navios de cruzeiro que contribuem pouco para a economia local.
O governo reconhece o impacto do turismo de massa e enfatiza a necessidade de equilibrar o crescimento turístico com a conservação. Ao invés de atrair mais turistas, o objetivo é atrair turistas de maior renda, que permanecem mais tempo e gastam mais, sem sobrecarregar os ecossistemas.