O Google anunciou uma parceria com a Kairos Power para implantar pequenos reatores modulares (SMRs) até 2030, marcando uma mudança significativa em sua estratégia de energia sustentável. Ao optar pela energia nuclear para abastecer seus centros de dados, o gigante da tecnologia está adotando uma abordagem inovadora que desafia as soluções renováveis tradicionais, como a solar e eólica. Esse movimento reflete uma tendência crescente no setor tecnológico, que busca alternativas de energia mais robustas para atender à crescente demanda por eletricidade.
A transição para a energia nuclear está sendo impulsionada pelo aumento da demanda energética gerada por tecnologias intensivas em dados, como inteligência artificial (IA). À medida que essas operações exigem mais energia, as grandes empresas de tecnologia estão reconsiderando suas opções energéticas. A decisão do Google de recorrer à energia nuclear destaca a importância de fontes de energia estáveis e de alta capacidade para garantir o funcionamento dessas operações em larga escala.
Essa mudança não se limita ao Google. Outras empresas, como Microsoft e Amazon, também estão explorando opções nucleares. A Microsoft fez parceria com a TerraPower em 2022 para desenvolver pequenos reatores nucleares, e a Amazon está apoiando projetos de energia nuclear indiretamente.
Os pequenos reatores modulares (SMRs) oferecem vantagens como menor impacto físico e maior segurança em comparação com as usinas nucleares tradicionais. No entanto, a tecnologia ainda está em seus estágios iniciais de comercialização, e sua viabilidade a longo prazo permanece incerta. Apesar das controvérsias em torno de questões de segurança e resíduos nucleares, o setor de tecnologia vê na energia nuclear uma solução viável para as necessidades crescentes de eletricidade.