O uso de barris de chuva tem ganhado popularidade entre pessoas que desejam reduzir o consumo de água por razões ambientais. Esses recipientes armazenam água da chuva para ser usada na irrigação e ajudam a diminuir o escoamento de águas pluviais. No entanto, se mal mantidos, podem se tornar criadouros de mosquitos, que precisam de água parada para se desenvolver. Com isso, há uma preocupação crescente sobre o impacto desses barris na proliferação de doenças transmitidas por mosquitos.
Pesquisadores da Universidade de Illinois realizaram um estudo para avaliar a presença de mosquitos em barris de chuva residenciais no condado de Champaign. A análise envolveu 115 barris em 53 casas durante os meses de junho a setembro de 2016. Mais da metade dos lares tinha pelo menos um barril com larvas de mosquito.
Entre as medidas identificadas como eficazes estavam o uso de tampas de malha, que impedem fisicamente a entrada dos mosquitos, e o tratamento da água com substâncias como o inseticida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), cloro ou até mesmo peixes que se alimentam de larvas. Essas técnicas reduziram significativamente a incidência de mosquitos nos barris analisados, segundo a análise.
O estudo também avaliou o conhecimento dos moradores sobre prevenção. Embora muitos soubessem de medidas imediatas, como esvaziar os barris, poucos estavam cientes de estratégias mais duradouras, como o uso de tampas protetoras ou produtos químicos adequados. Isso revela a importância de informar e capacitar os usuários para manter os barris livres de criadouros de mosquitos.
Para garantir que os barris de chuva continuem sendo uma solução sustentável e segura para a gestão da água, os autores recomendam programas de educação e divulgação comunitária promovidos por instituições públicas.
